A mais de dez anos surgiu no Brasil o sistema de costas, comumente chamado de cotas raciais, criado a nível estadual, logo, se expandiu a nível federal. Este é um sistema seletivo de candidatos para ingressarem nas universidades e concursos no Brasil.
A justificativa para o sistema de cotas é que certos grupos específicos, em razão de algum processo histórico depreciativo, teriam maior dificuldade para aproveitarem as oportunidades que surgem no mercado de trabalho, bem como seriam vítimas de discriminações nas suas interações com a sociedade.
Para os oposicionistas do sistema de cotas, a lei 10.558/2002, conhecida como "Lei de Cotas", é totalmente discriminatória e preconceituosa, sendo que a constituição brasileira diz que todos os cidadãos brasileiros são iguais perante a lei e a distinção de etnias por lei acabaria por agravar o racismo já existente.
Um caso ocorrido em 2007 na Universidade de Brasília, reacendeu a polêmica, pois dois gêmeos univitelinos (identicos) foram classificados como sendo de etnias diferentes. É interessante notar que de acordo com os resultados preliminares do Censo 2010, a soma entre pretos, pardos, amarelos e indígenas (99,7 milhões) supera a população branca (91 milhões) no Brasil, sendo que é contraditório criar cotas para uma maioria.
autor: Marcos Costa
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